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A culpa é minha! (trabalho vs maternidade)

Já alguém se sentiu assim?

Infelizmente já senti na pele a discriminação pelo facto de ter tido um bebé quando regressei da minha licença de #maternidade e talvez isso tenha, em certa fase da minha vida moldado, erradamente, a forma de estar no meu local de trabalho.

Após ter sido mãe, durante algum tempo, pelo facto de não poder ficar até mais tarde, ter de faltar ao trabalho por motivos das filhas doentes ou por outra qualquer questão relacionada, me obrigava a mim mesma a fazer mais, a dar mais, a mostrar mais, como de tivesse de provar (a mim e aos outros) "𝗦𝗼𝘂 𝗺ã𝗲 𝗺𝗮𝘀 𝘀𝗼𝘂 𝗰𝗮𝗽𝗮𝘇!".

E dava muitas vezes por mim a fazer mais do que devia.

Para quê?

Ser mãe é um direito meu.

Dar assistência às minhas filhas é um direito meu.

E é minha obrigação fazer o meu trabalho e fazê-lo bem. No mesmo horário, com as mesmas condições que os meus colegas.

Não preciso de dar mais só porque sim.

E quando me apercebi que estava errada mudei a minha visão e a minha abordagem.

Gozar dos meus direitos não é um problema. E eu consigo ser mãe e trabalhar.

Infelizmente, as empresas em Portugal, na sua maioria têm ainda mentalidades muito machistas.

E, no meu entender, nós mães, acabamos por contribuir para isto quando nos colocamos como um problema.

Quando não o somos!



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